"After playing Chopin, I feel as if I had been weeping over sins that I had never committed, and mourning over tragedies that were not my own. Music always seems to me to produce that effect. It creates for one a past of which one has been ignorant, and fills one with a sense of sorrows that had been hidden from one's tears. I can fancy a man who had led a perfectly commonplace life, hearing by chance some curious piece of music, and suddenly discovering that his soul, without his being conscious of it, had passed through terrible experiences, and known fearful joys, or wild romantic loves, or great renunciations".
— Oscar Wilde, "The Critic as Artist"
Wilde não tocava piano; ele está a falar aqui através do carácter dialógico de Gilbert. Quando isso acontece, o irmão de Wilde, Willie, tinha alguma habilidade como pianista, e gostava muito de Chopin. O compositor Ethel Smyth relata, no seu livro de memórias "Impressions" o mais fascinante que permaneceu é que Willie não só tocava os Estudos de Chopin como inventou novas terminações para eles. O que estes possam ter soado como é uma incógnita.
Ainda mais estranho é o facto de que Willie propôs casamento a Smyth-imediatamente após ela se ter violentamente enjoado durante uma viagem através do Canal da Irlanda. Smyth entretido, a noção por algumas semanas, então recusou. Foi o melhor: Smyth era lésbica, Willie era um alcoólatra.
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